7 maneiras de tomar decisões que destroem seu negócio

Tomar a decisão de abrir um negócio próprio é apenas a primeira de uma série de escolhas decisivas para o andamento do seu empreendimento. Por isso, saber como decidir da melhor forma possível nas mais diversas áreas do negócio é fundamental para alcançar o sucesso.

Veja, a seguir, sete formas de tomar decisões que você deve abolir da sua vida empresarial:

  1. Não levar um objetivo em consideração

Você sabe onde quer chegar? Esse é o primeiro passo para saber qual é a melhor escolha para seu negócio. “Quando você estabelece uma premissa, fica mais fácil tomar decisões. Você tem que parar, pensar e definir claramente onde quer chegar”, aconselha Guimarães.

Assim que o objetivo foi definido, fica mais fácil pensar qual escolha traz mais benefícios ou gera menores perdas, porque já há um referencial. “O mais inadequado é tomar decisões sem pensar, sem tentar avaliar prós e contras.”

  1. Decidir sem pensar em diferentes cenários

É difícil tomar decisões certeiras quando a rotina do negócio impõe outras preocupações. Por isso, Costa Filho recomenda prever cenários diferentes para o futuro: amanhã, um deles pode acontecer – e você já terá pensado no que pode ser feito. “Quando as coisas estão acontecendo, nem sempre dá tempo para parar e pensar. Quem trabalha com antecedência decide melhor, mesmo na hora da tensão”, afirma. Por exemplo, considere o que sua empresa fará tanto se a taxa básica de juros (Selic) subir quanto se ela baixar.

  1. Descartar a opinião dos funcionários

Pedir uma opinião dentro da própria empresa para certos assuntos não só é bom para fazer com que seus funcionários se sintam atuantes, mas também leva a uma escolha mais ponderada, explica Costa Filho. “Exercite a discussão e avalie junto à sua equipe o que poderá ser melhor para o negócio. Assim, a chance de ter problemas é menor”, aconselha. “Se não é possível fazer essa discussão prévia de um assunto da empresa, talvez seja melhor aguardar uma ocasião melhor para decidir.”

  1. Não ter informações em mãos na hora de escolher

Você iria para uma negociação de crédito sem saber quanto pretende pedir? Saber exatamente seus objetivos e também os indicadores relativos a essas metas é fundamental para tomar uma decisão acertada – e sem perder muito tempo. “Esse estudo prévio é muito importante. Sempre esteja atualizado em relação às informações, porque aí você consegue decidir rápido e bem”, diz Costa Filho.

  1. Ter como base apenas emoções

Mesmo nas escolhas mais racionais, há alguma emoção envolvida, afirma Guimarães. “Sem ela nós não decidimos nada, porque o que resta é a apatia. Porém, é preciso evitar que uma emoção tome conta de nós”, explica. Para alcançar um objetivo, esse controle pode se fazer necessário: por exemplo, evitar gastar além da conta para manter o capital de giro da sua empresa.

A influência dessas reações pode estar presente também no planejamento da empresa, afirma Marcelo. “Como há uma carga emocional do empresário na ideia do negócio, ele pode mascarar o plano de negócios. Por exemplo, ele deixa de prever alguns custos, como seu pró-labore”, explica. “No papel está tudo bem, mas isso não se torna factível na realidade. Ele quer tanto que a ideia dê certo que, até inconscientemente, conta uma história bonitinha para ele próprio.” Não adianta tomar decisões sem levar em consideração o que realmente acontece no negócio.

  1. Decidir por relacionamentos e familiaridade

Ainda falando sobre emoções, uma outra forma ruim de fazer escolher é se basear apenas nos contatos que você possui para pedir conselhos ou para contratar funcionários, exemplifica Marcelo. “A contratação costuma ser um processo mal estruturado nas PMEs. O empreendedor não descreve o perfil da vaga e não avalia o candidato no aspecto técnico, buscando amigos e parentes. Ter um funcionário mal capacitado dentro da empresa machuca demais o negócio.”

  1. Ignorar o mercado

Fazer negócios sem olhar o que acontece ao redor é outra forma de fazer escolhas ruins para seu empreendimento. Como exemplo, Marcelo cita menosprezar a concorrência e achar que seu negócio está a salvo; ou então ignorar como ela está posicionada e como ela age. Esse é um erro comum, e faz com que você deixe de tomar decisões corretas, porque está olhando para seu negócio como um agente isolado.

Fonte: Exame.com


Internet pode ajudar micro e pequeno empresários a crescerem

É difícil encontrar uma loja ou empresa grande que não tenha um canal de vendas na internet. Hoje, com um número cada vez maior de compradores online, é quase impossível existir sem ter presença virtual. Mas não são apenas marcas famosas ou serviços de grande porte que podem se beneficiar do comércio eletrônico: o e-commerce também é um poderoso aliado de micros e pequenos empresários.

A presença virtual é fundamental para todos os tipos de empresários e empreendedores. Não tratar o e-commerce como uma possibilidade de realizar suas operações comerciais é o mesmo que ratificar opção pelo não crescimento do negócio. Tudo, hoje, pode ser oferecido e comercializado pela internet, considerando que as barreiras de tecnologia da informação e de marketing digital foram vencidas com relação à acessibilidade de custos.

Entre as atividades com maior possibilidade de ascensão no comércio eletrônico, o especialista cita moda e acessórios, higiene pessoal, beleza e decoração de ambientes. “Não podemos deixar de mencionar as atividades relacionadas à informática e eletroeletrônicos. As atividades de lazer e esportes no tocante a serviços também têm um horizonte favorável”, completa.

Um setor que ainda possui presença online tímida, mas que promete crescer, é o de padarias e mercearias. Segundo o coach de vendas Jaques Grinberg Costa, não são apenas os supermercados e restaurantes que podem lucrar vendendo pela internet: “Quem tem uma padaria pequena, de bairro, também pode ter loja online. Não há quem não gostaria de acessar a web, comprar um pãozinho e receber em casa”, exemplifica.

No entanto, para quem pretende vender alimentos pré-prontos ou pré-processados, cuidados adicionais são importantes. Quesitos relacionados a prazos de validade, correção no acondicionamento e temperatura para manter os produtos podem ser empecilhos operacionais”, alerta Jorge.

Vantagens

A exposição no comércio eletrônico é geralmente maior do que em um ambiente físico. De acordo com Jorge, nos últimos seis anos, o número de internautas brasileiros cresceu acima de 143%, o que torna a internet uma excelente vitrine para os negócios.

“Hoje, falamos de 110 milhões de pessoas conectadas, com uma conexão média diária de 8 a 9 horas. Estar exposto online é fundamental para divulgar sua marca e seus produtos”, conta Jorge.

A possibilidade de fazer entregas mais rápidas também é um diferencial para os micros e pequenos empresários. Atuar regionalmente pode ser uma boa ideia para o início.

“Se você é pequeno e começar vendendo para o seu bairro e regiões próximas, é possível fazer a entrega em até quatro horas. As grandes redes têm prazos de dias. O pequeno empresário, inicialmente, não irá concorrer com os grandes. Pode ser interessante começar trabalhando apenas regionalmente”, recomenda Jaques.

O coach de vendas ainda destaca o baixo custo de investimento: “Há a possibilidade de gastar menos. Quando você tem um espaço físico, terá gastos obrigatórios com a manutenção daquele ambiente, além do aluguel e de outras despesas. Na internet, existem ferramentas gratuitas para desenvolvimento de sites. Se você não tiver condições de montar uma página adequada sozinho, existem empresas que fazem isso por você. De início, não cobram nada, apenas um percentual das vendas”, ensina.


Por que devo investir na qualificação dos meus funcionários?

Cada contato do cliente com a empresa cria ou destrói valor para a marca. Os funcionários são os principais responsáveis por essa experiência. Ela é uma propagação daquilo que vivenciam. Por essa razão, se não estiverem preparados, as consequências podem ser desastrosas pelo mau atendimento, serviços e produtos realizados sem excelência, e que causam a repulsa do consumidor, reclamações e prejuízos.

Na raiz desse problema está o despreparo de líderes e colaboradores. Por essa razão, a única maneira de a empresa assegurar que seus produtos e serviços cheguem ao cliente com excelência, e que seus funcionários se comportem apropriadamente, é por meio da qualificação deles.

Em primeiro lugar, é importante o empreendedor compreender que nenhum treinamento para o funcionário é superior ao exemplo do líder. Ou seja, não adianta treiná-los em como ouvir os clientes, se o gerente não ouvir seus colaboradores. Portanto, para a empresa, tão importante quanto um conjunto de treinamentos, que preparem e atualizem os funcionários em suas atribuições técnicas, é ter ações que qualifiquem seus líderes continuamente.

Além disso, não há treinamento que compense uma contratação malfeita. O empreendedor deve admitir pessoas que tenham competência não apenas para a tarefa atual, mas também para ser desenvolvidas e assumir responsabilidades futuras. Especialmente para se tornarem líderes no longo prazo.

A principal maneira de uma empresa se destacar em mercados cada vez mais competitivos é ter pessoas bem qualificadas, que façam a diferença na hora de produzir e atender os clientes, com produtos e serviços de qualidade. Profissionais bem treinados e desenvolvidos por bons líderes são capazes de compreender o negócio da empresa e alertá-la sobre as oportunidades e os riscos que ocorrem a todo instante.

O empreendedor deve ter consciência de que o maior risco que corre não é treinar seus profissionais e esses deixarem a empresa. Mas não os qualificar e eles ficarem.